terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Entrevista sobre a Marcha mundial pela paz e não-violência



Entrevista sobre a Marcha Mundial - Ricardo Jullian (RJ)

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sábado, 25 de outubro de 2008

2º Turno das Eleições Municipais no Rio de Janeiro

Posicionamento do Partido Humanista para o

2º Turno das Eleições Municipais no Rio de Janeiro.

"Não existe mal menor"

O Partido Humanista do Brasil, que concorreu às últimas eleições em filiação democrática junto ao PCB, vem a público declarar que apóia, para o segundo turno das eleições municipais do Rio de Janeiro, o voto nulo.

Por que votar nulo?

- Porque nenhum dos candidatos apresenta propostas progressistas, que realmente estejam preocupadas em realizar uma mudança profunda na cidade do Rio de Janeiro;

- Porque ambos os candidatos recebem apoio de setores retrógrados, neofacistas, neoliberais, que não estão preocupados com o bem-estar da população. Apoiar Eduardo Paes é apoiar o governador Sérgio Cabral e sua política de caveirões e UPAs.

Apoiar Fernando Gabeira é fortalecer os setores ultra-conservadores que estão do seu lado no segundo turno, como o DEM. Apoiar a ambos é apoiar a privatização da educação, presente nos dois planos de governo;

 - Porque o PH apóia a criação de uma frente de esquerda ampla, com pessoas, organizações e partidos que efetivamente queiram construir uma sociedade na qual a preocupação central seja o ser humano, e não o capital ou o poder; 

- Porque votar nulo não é se abster, ficar em cima do muro ou deixar o candidato "pior" ganhar: em uma eleição em que não há "o mal menor", votar nulo é protestar contra essa forma antiga de fazer política, que deixa a maioria da população nas mãos dos poucos que controlam a mídia e o capital, forma essa que o PH repudia.

Propomos, ao contrário, a democracia direta, descentralizada e ampla, onde as pessoas podem ser verdadeiramente ouvidas e participar ativamente das decisões que afetam sua vida.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Fotos do Fórum Humanista Europeu

Fotos do Fórum Humanista Europeu
Humanist European Forum


Opening ceremony, ceremonia de apertura, ceremonie de ouverture:

http://www.flickr.com/photos/8661665@N02/sets/72157608298277342/


Worktables and conferences, mesas de trabajo y conferencias, tables de travail et conferences:

http://www.flickr.com/photos/8661665@N02/sets/72157608298545878/

General impressions and closure, impresiones generales y clausura, impressions generales et cloture:

http://www.flickr.com/photos/8661665@N02/sets/72157608299547578/


















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APOSENTADORIAS: MELHOR O ESTADO DO QUE A APOSTA FINANCEIRA

Desde a sua implementação na era menemista, os Humanistas sempre denunciamos o saque que significavam as AFJP. Porque por uma parte ficavam com 30% das economias dos trabalhadores em conceito de comissões por administrá-las, e por outra parte as administravam mal.
Hoje no mundo inteiro ficou claro como os bancos especulativos administram as economias da gente, eles são os principais responsáveis, junto dos governos neoliberais, do atual desastre.


É por esse motivo que apoiamos a iniciativa do governo argentino de que o Estado volte a ser quem administre os aportes das aposentadorias. Sabemos que houve épocas nas quais os governantes faziam um uso irresponsável de tais fundos; mas o Estado sempre estará, e o povo tem a potestade de escolher os governantes e o direito de controlar sua gestão. Enquanto que nunca o povo teve ocasião de escolher nem controlar aos depredadores que se refugiam no direito da "livre empresa", e depois quebram e desaparecem.


As AFJP foram desenhadas para gerar um negócio leonino para os bancos, e um mercado de capitais para a especulação financeira, e não para o investimento produtivo.


Seguramente que nestes dias veremos a todos os neoliberais que conduziram o país nos 90 se opor a esta iniciativa do governo, e também aos obsequentes defensores do Poder Econômico, hoje disfarçados de "opositores progressistas".


Mas, para os Humanistas fica claro que esta iniciativa deve ser aprovada no Congresso, de modo tal que se garanta a economia dos trabalhadores e que os excedentes financeiros do sistema sejam usados para promover a produção, em lugar da especulação.


Mas esta é uma primeira medida para salvaguardar aos argentinos da crise internacional. Depois devêssemos avançar para a criação de Bancos estatais sem Juros que substituam o sistema financeiro privado. Deve-se iniciar uma reforma tributária que garanta a redistribuição da riqueza e o reinvestimento produtivo dos lucros empresariais. Deve-se proteger a indústria nacional, no marco de acordos regionais. E para proteger às pessoas e potenciar o mercado interno, se deve criar um verdadeiro subsídio ao desemprego que cubra a cesta básica.

Definitivamente, se deve avançar para uma Economia Mista, na qual o ser humano seja o valor central.


Guillermo Sullings

Porta-voz do Humanismo na Argentina

Bs As, 21 de outubro de 2008

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Tomás Hirsch e o projeto argentino

"Respaldamos uma medida sólida, sábia e orientada a defender aos trabalhadores" - Santiago, 23 de outubro

O governo da Argentina administrará os fundos de pensão dos trabalhadores mediante uma lei de estatização. O do Brasil autorizará a compra de ações com fundos públicos por parte do Estado a instituições privadas. E o Chile? "O Chile é o país que nas suas políticas econômicas e sociais mais fortemente defende os interesses dos grandes capitais", diz o porta-voz humanista.

Há poucos dias a Presidenta da Argentina, Cristina Fernández, enviou ao Congresso um projeto para traspassar os fundos das AFJP ao Estado. Isto para defender a aposentados e pensionados da crise financeira atual porque, segundo suas palavras, a criação das administradoras privadas foi "um saque". Frase que foi cunhada pelo Partido Humanista argentino, que apoiou a iniciativa do Governo assinalando aos meios transandinos que "Os humanistas sempre denunciamos, desde a sua implementação na era menemista, o saque que significavam as AFJP".

Tomás Hirsch respalda completamente a medida efetuada pelo governo vizinho, e em conseqüência o apoio desde o humanismo: "O PH argentino foi o primeiro a colocar a necessidade de estatizar as AFP, para garantir aos trabalhadores aposentadorias justas de acordo às expectativas que ficam depois de trabalhar quarenta anos (…) Respaldamos uma medida sólida, sábia e, sobretudo orientada a defender aos trabalhadores".

Por outro lado, o governo brasileiro autorizou por decreto ao estatal Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para comprar ações e participações em instituições financeiras privadas, sobretudo em matéria de seguros, previdência social e fundos de investimento. "O Brasil o está fazendo porque é o caminho a seguir. O caminho mais responsável e que prioriza a essência dos trabalhadores por sobre o capital", disse Hirsch.

Singular é a posição do Chile ante o processo que estão levando os países da região, sobretudo ao fechar a possibilidade de estatizar setores econômicos. O porta-voz regional é claro: "No Chile os que têm o poder são os donos dos grandes capitais, e o Governo segue as instruções desses setores ao pé da letra. Não esqueçamos que o Chile foi o promotor, impulsionador e exportador do modelo neoliberal para toda a América Latina".

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Fotos dos Atos pela Paz no Mundo

As fotos dos atos pela Paz e a Não-Violência realizados em mais de 100 cidades no mundo (incluindo Curitiba, Olinda, Rio e São Paulo) neste 2 de Outubro estão neste link:

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

A Força da Não-violência

Palavras de Giorgio Schultze
Porta-voz europeu do Novo Humanismo

Fórum Humanista Europeu
A força da Não-violência
Milão, 17-19 de outubro de 2008


Queridos amigos,
Quero compartilhar com vocês algumas reflexões de quem teve a sorte de atravessar este mundo e de viver esta época extraordinária para a humanidade.

São inegáveis os progressos alcançados nesta região em algo mais de um século e meio de história, assim como são inegáveis as lacerações, os sofrimentos, as violências padecidas e infligidas.

Não há dúvida que um sistema, democrático só formalmente, que se sustenta graças à iniqüidade e à desproporção na distribuição da riqueza, que mina na base os fundamentos da coesão social, nega os direitos fundamentais das pessoas como a saúde, a educação e uma velhice serena, que engendra todo tipo de discriminação e racismo, que esgota seus recursos e envenena o meio ambiente, antes ou depois está destinado ao fracasso.
A queda das Bolsas e a quebra dos mercados financeiros são o indicador mais evidente e completo de uma crise estrutural de época que há anos se vislumbra no horizonte.

Se fôssemos um pouco cínicos ficaríamos na janela a observar "o desastre" produzido por quem se sentiu um triunfador e portador de um modelo imperial "globalizante" e esperaríamos com serenidade a conclusão desta louca corrida.

Mas como cidadãos deste mundo, estamos profundamente preocupados porque não está claro que a resposta e a saída à crise vão na direção esperada.

Preocupa-nos que a resposta a esta crise econômico-financeira e aos transbordes sociais que inevitavelmente ela provocará (e que já está provocando) em vez de transformar-se em eqüidade e justiça social e em re-equilíbrio ambiental e redistribuição dos recursos, se transforme em chantagem armada contra a população.

Preocupa-nos que as fontes energéticas e os recursos hídricos, ao invés de serem tutelados e protegidos como "bens comuns da humanidade", sejam controlados e ameaçados com um arsenal nuclear capaz de fazer "saltar" o planeta 25 vezes. Mas não basta uma só?

E quem é que poderia parar o dedo de quem a "modo de prevenção" tivesse que decidir provocar uma mini-catástrofe nuclear, também só "demonstrativa"?. Nesta guerra, como em todas as guerras, não haveria vencidos nem vencedores, mas somente mortos. E como disse Gandhi: " que diferença faz para um morto se a louca destruição é forjada em nome do totalitarismo ou sob o sagrado nome da liberdade e a democracia?"

Como podemos desarmar as cabeças nucleares agora? Como podemos desativar a violência? Em que imagens podemos nos inspirar em um momento tão difícil, onde tudo se apresenta tão acelerado que parece que não houvesse mais tempo para pensar, sentir e atuar em forma coerente, em forma "não-violenta"?
Como poderemos começar a dar respostas diferentes nós "civilização ocidental"; que desde o Código de Hammurabi (18° século a.C.) consideramos a vingança e o castigo como as únicas formas de justiça, e nos alimentamos do princípio "olho por olho, dente por dente" ou "mors tua viatea mea".
Com este modo de ver o mundo, com esta tensão de fundo na estrutura das relações com os outros, como poderemos reorganizar a sociedade, a economia, a política desta região, baseando-nos em princípios de solidariedade, subsidiaridade, cooperação e reciprocidade?

Há séculos, as tribos Bantú, Zulu, Xhosa transmitem de pai para filho o conceito do "Ubuntu": "a união universal que une à humanidade inteira ", um tipo de rede invisível que sustenta a vida, onde todos nós estamos incluídos e o princípio de conduta que dele se deriva: "umuntu ngumuntu ngabantu": "você é através dos outros".
Se alguém maltrata, fere, mata a outro, irrita, lacera o Ubuntu. Por sua vez o maltratado não pode, por vingança, raiva ou desespero, maltratar, ferir ou matar, porque atuando assim laceraria mais a ferida. "Ele terá que fazer algo para ajudar-se a si mesmo e ao outro, para assim reparar o Ubuntu."
Um princípio parecido àquele indicado no Talmud, o Texto Sagrado dos Judeus, assim como no Alcorão, texto sagrado do Islã: "Quem quer que destrua uma só vida é tão culpado como se tivesse destruído o mundo inteiro, e quem quer que salve uma só vida tem tanto mérito como se tivesse salvado ao mundo inteiro."
Um princípio na base de todas as religiões e culturas universais, do hinduismo do Mahabarata, ao Cristianismo do antigo Testamento, de Confúcio a Buda, de Sêneca a Voltaire. Uma regra, a Regra de ouro, "trata aos demais como quer ser tratado"que se de veras fora aplicada até suas últimas conseqüências representaria essa revolução de época, do "Novo Humanismo" ao que aspiramos.
Uma concepção não punitiva mas reparadora, uma ação não vingativa mas de reconciliação, atos não contraditórios mas unitivos e válidos dirigidos a outros e que no final nos "premiam" a nós mesmos.

Para que a não-violência possa triunfar, além dos princípios de condutas e as ações precisaremos de outro atributo: a Verdade.

Muito do que ocorreu neste último século de história humana se desenvolveu baixo a insígnia deformável da mentira, da manipulação da informação, da criação de medos coletivos para fomentar a reação cega, ou pior ainda, para remover a esperança.

Retomando o que disse Zaratustra, há mais de 3.000 anos ("Pensa bem, faça boas ações, diga a verdade"), Gandhi nos ensinou o Satyagraha, palavra composta, que deriva do sânscrito (satya = verdade) e graha (agarrar-se fortemente). Agarrar-se fortemente à "verdade", para poder sustentar o Ahimsa, a não-violência.
É esta a mais alta e difícil missão da ação não-violenta: levar a verdade à luz e rasgar o manto tenebroso da mentira, criar consciência.

Muitas pessoas, também aqui presentes, nos ensinaram, no momento do luto e do drama da perda violenta de uma pessoa querida, que o que leva à justiça não é a vingança mas a busca da verdade. Elas demonstraram que a justiça não tem um sentido pleno só no respeito formal dos Códigos, mas, sobretudo, ela dará à consciência o sinal de que se pode abrir um caminho para a reconciliação.

Como fez o pai palestino a quem assassinaram o filho de 10 anos, quando decidiu doar os órgãos de seu filho para cinco crianças hebréias a quem salvou a vida, depois de ter passado três noites de tormentos e agonia, em pleno contraste com os "códigos" de sua comunidade e da comunidade "hostil".
Como fez a mãe do soldado hebreu assassinado no Líbano, ao achar o sentido da vida e abrir, em um pequeno local da fronteira, um hospital para curar crianças palestinas com médicos israelenses, derrubando os muros entre os extremos e nas consciências.

Como fizemos com alguns jovens da república Tcheca e da Itália, com manifestações e greves de fome para revelar ao mundo um projeto secreto de morte como é o escudo espacial americano.

Como está fazendo um grupo de garotos de Palermo, que construíram, até agora, quatro creches e escolas multiétnicas, para ensinar que o diálogo entre as culturas é possível e necessário ou que é possível dizer: adeus chantagem!.

Sabemos que a ação não-violenta necessitará de muita coragem e de persistente paciência.

Este caminho para a não-violência não surge espontaneamente, tal como não surge espontaneamente o caminho para a reconciliação. Ambas demandam uma grande compreensão e que se introduza dentro de cada um de nós a repugnância física e mental da violência.

A humanidade, o ser humano, cada pessoa necessita superar a dor e o sofrimento, necessita encontrar novos caminhos de reconciliação, necessita experimentar compaixão frente a quem se acha em dificuldade, necessita achar o sorriso pensando no futuro.


De que falarão as Crianças de Ubuntu quando cheguem a ter nossa idade?
Ainda de discriminação e racismo?
Ou falarão como Construtores e Embaixadores da nação humana universal?

Os ideais de um mundo não se iniciam por decreto, mas com a prática, no empenho cotidiano, nos âmbitos onde nos toca viver e trabalhar e nos quais cada um tem que lutar para conseguir mudanças positivas.

É necessário um salto de consciência, uma mudança da época, conceber a nós mesmos e ao mundo que nos circunda como uma estrutura única, uma rede invisível que nos une.

Uma rede invisível que une quem vive, quem nos precedeu e quem teve a coragem de abrir o caminho e a paciência para esperar-nos neste cruzamento da história.

Estamos no ponto de iniciar a cumprida Marcha pela Paz e a Não-violência!

Tu e eu atravessaremos o Mundo com uma mensagem de Nova humanidade.
Tu e eu atravessaremos este mar, com os navios construídos com tenacidade e intencionalidade.
Tu e eu atravessaremos descalços as frias cadeias montanhosas para nos acharmos nas acolhedoras Cidades dos Construtores de Paz.
Tu e eu iluminaremos esta infinita noite da Pré-história Humana, com as tochas da paciência e as fogueiras da coragem, em espera do alvorecer de uma verdadeira, nova História Humana.
Já muitos estão esperando-nos: Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Henry David Thoreau, Leão Tolstoy, Albert Einstein, Betty Williams e Mairead Corrigan, Patrice Lumumba, Nelson Mandela, Aung San Suu Kyi, Rigoberta Menchú...

E muitos outros estão alcançando-nos com suas bandeiras de Esperança, movidas pelo suave alento da Liberdade.

E como me disse Silo faz pouco tempo: "Não temas. Ama a realidade que constróis e nem sequer a morte deterá teu vôo".

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ata do Encontro PH-SP

Ata do Encontro PH - Iniciativas - São Paulo

1 - Levantamento das Adesões.
2 - Comissão provisória Estadual e Municipais
3 - Contatos lista PH SP
4 - Atividades
5 - Calendário

Resolução

1 - Foram feita 800 adesões em 6 pontos diferentes da Cidade de SP. Paulista/ São Joaquim/ Jabaquara/ Vila Aplina/ Itaquera/ São Miguel
Contamos com 20 pessoas participando.
Nossa proposta é chegar ao 0,1 porcento válidas no Estado, até o final deste ano e assim, concluir a primeira etapa de legalização.

2 - Vimos a necessidade de construir a Comissão Provisória de SP, com o objetivo de definir funções, e colocar cara ao meio dos nossos representantes. Estivemos com o Rodrigo de São Carlos, onde se propôs a formar Comissão Municipal.

3 - Nossa proposta é abrir a lista do Diretório para aqueles que dão retorno aos nossos emails, assim vamos incluindo à todos e dando maior participação nas atividades e objetivos comuns. Esta lista é para dinanmizar atividades relacionadas ao PH e sua campanha de Legalização.

4 - Marcaremos novamente a campanha de adesões para o segundo turno das eleições, queremos que mais pontos se abram através destas atividades, com isso vamos influenciando por Zona nossas ações.
Foi proposto desde o PH - SP, um seminário-encontro com Movimentos Sociais e Partidos Políticos sobre o tema " Como se Vê a Violência hoje" Queremos dar um impulso desde o PH para a Marcha Mundial.

5 - Próxima Reunião Estadual - 24-10 (sexta feira) às 19h
Campanha de adesões - 26/10

Comissão Provisória Estadual - São Paulo


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Donos da Mídia - uma ferramenta poderosa para democratizar a comunicação

Está à disposição da sociedade brasileira um extraordinário banco de dados sobre os grupos de mídia do país. Concebido e liderado por Daniel Herz, Donos da Mídia desvenda os laços de redes e grupos de comunicação, demonstra como o controle sobre a mídia é exercido, o papel dos políticos, a ilegalidade de suas ações e da situação de empresas do setor.

O uso do superlativo "extraordinário" justifica-se facilmente: basta acessar www.donosdamidia. com.br para constatar que o site deverá se constituir em um marco na história das pesquisas sobre comunicação no Brasil. Além da sua diversidade e completude, Donos da Mídia é também um estudo inédito que permite avaliar as relações políticas, sociais e econômicas decorrentes da concentração da mídia nacional.

Produzido pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), entidade parceira do FNDC, Donos da Mídia, que está em fase de finalização, lista 7.275 veículos de comunicação, abrangendo rádios (inclusive as comunitárias) , televisão aberta e por assinatura, revistas e jornais. Relaciona também as retransmissoras de televisão. No caso dos jornais, registra somente os de circulação diária ou semanal.

O papel controlador das redes

Donos da Mídia demonstra como tais veículos se organizam, destacando o papel estruturador das redes nacionais de televisão, especialmente as cinco maiores: Globo, Band, Record, SBT e Rede TV!. Há 33 redes de TV, às quais estão ligados 1.415 veículos, geralmente através de grupos afiliados. As redes de emissoras de rádio FM e OM somam 21. Esses dados podem ser visualizados aqui.

A ilegalidade de grupos e políticos

Navegando em Donos da Mídia, é possível saber quantos veículos há em cada município, quais os grupos de mídia atuantes nas várias regiões, bem como dimensionar a cobertura das redes. Confira aqui. Para visualizar, por exemplo, o mapa da mídia em São Paulo , clique aqui. Os dados sobre as empresas incluem desde os seus endereços até seus concessionários, permissionários ou proprietários.

A localização dos veículos e a identificação de seus concessionários (e seus sócios) permite, por exemplo, constatar a situação ilegal da maioria dos grupos de mídia. Quase todos controlam um número de concessões superior ao permitido por lei. Os limites de concessões ou permissões para os serviços de radiodifusão podem ser vistos aqui. Outra ilegalidade flagrada pelo cruzamento de dados proporcionado pelo site é a participação direta de políticos no controle de emissoras de rádio e TV.

Como é sabido, a Constituição Federal proíbe (artigo 54) os deputados e senadores participar de organização definida como "pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público". Essa determinação constitucional aplica-se, por extensão, aos deputados estaduais e prefeitos. Entretanto, Donos da Mídia, identificou 20 senadores, 48 deputados federais, 55 deputados estaduais e 147 prefeitos como sócios ou diretores de empresas de radiodifusão.

Esses dados podem ser pesquisados aqui.

Um projeto de Daniel Herz

Apoiado em fontes sólidas e em uma extensa e detalhada pesquisa, Donos da Mídia representa o vértice de um projeto concebido e liderado pelo jornalista Daniel Herz, um dos fundadores do FNDC e seu principal mentor, falecido em maio de 2006. Ele também criou o Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), sediado em Porto Alegre.

Em sua fase decisiva, o projeto foi conduzido pelo jornalista James Görgen, que integrou o Epcom por vários anos. Leia a história do projeto aqui. Além da equipe relacionada no site, participou da pesquisa, na fase preliminar, a então estagiária de jornalismo Michele Fatturi.

O jornalista e professor universitário Celso Schröder, Coordenador- geral do FNDC, sugere que todas as entidades, universidades, ongs e sindicatos coloquem nos seus sites um link para Donos da Mídia. Observa que "a luta pela democracia na mídia só terá sucesso quando a sociedade se apropriar dela." E acrescenta: "Donos da Mídia demonstra de modo enfático as distorções que o FNDC vem apontando e ratifica suas proposições. Poderá ser uma ferramenta poderosa a serviço dos que ambicionam democratizar a comunicação brasileira e do aperfeiçoamento das suas propostas de políticas públicas."

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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Lançamento de Enciclopédia Humanista

Temos o prazer de anunciar o lançamento da Enciclopedia Humanista

Se trata de un trabalho realizado com a tecnología Wiki (a mesmo da Wikipedia)
que permite, um grande trabalho colaborativo na construção de conhecimento.

A enciclopedia há conta atualmente com cerca de 600 artigos,
fotos, vídeos e audios. Além disso tem uma versão multimídiaem
http://www.humanipedia.org/media interconectada com humanipedia.
 
Te esperamos !!
A equipe da eniclopedia humanista

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Campanha de Assinaturas para Legalização do Partido

Dando continuidade em nosso objetivo de legalizar o Partido Humanista, convidamos a todos os membros, amigos, simpatizantes, colaboradores.

Para participar no próximo dia 5 de Outubro.
 
DIA DO PARTIDO HUMANISTA!
Campanha de adesões e voto nos candidatos Humanistas.

Iremos nos concentrar em vários pontos da cidade com grupos de 3 ou mais pessoas. Vamos cobrir as zonas que tenham maior número de votantes para conseguir o maior número de assinaturas. Como sabem, em SP como em outras capitais e cidades, as pessoas não andam com o Título de eleitor, por isso achamos uma importante data para conseguirmos preencher toda a ficha de adesão e conseguir uma grande quantidade de adesões.

Estamos propondo que em cada região, bairro, fique um ou dois responsáveis e que nos envie o lugar e horário que estarão, para que confirmemos com os demais amigos. As fichas podem ser baixadas diretamente do site www.ph.org.br . Quem estiver em outras cidades, favor tirar cópias ou pedir para que enviemos algumas cópias originais.

Esperamos pelas manifestações !!

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3º Fórum Humanista Latino-americano

Nos dias 6, 7 e 8 de novembro de 2008 será realizado o 3º Fórum Humanista Latino-americano "Unidos por um Futuro sem Violência", nas Faculdades de Medicina e de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires, Argentina.Nos reuniremos pessoas; instituições; organizações sociais, políticas e culturais e governos que queiram trabalhar para reforçar a integração latino-americana, sob o signo da não-violência e a liberdade de todos os habitantes de nossa região.

Em Outubro de 2006, em ocasião do 1º Fórum Regional Humanista, em Quito, declarou-se: "devemos primeiro construir grandes projetos de integração regional, sem perder de vista o fato de que não estamos aspirando à constituição de regiões que depois choquem entre si, mas a integrações regionais que depois possam contribuir umas com outras…" Posteriormente, em Novembro de 2007, no II FHLa, em La Paz, se disse: "A resolução de conflitos históricos e o desarmamento progressivo e proporcional entre países da região são temas fundamentais para a integração latino-americana. "As guerras não são iniciativa dos povos e sim dos interesses econômicos que os exploram".

Aspiramos à unidade latino-americana e esta é uma intenção lançada ao futuro integrando os valores das diferentes culturas do continente baseados no respeito pelas diferenças, o repúdio à violência e a superação do sofrimento social e pessoal.

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V - MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

ESTAMOS REFORÇANDO O CONVITE A TOD@S QUILOMBOLAS E
REMANESCENTES, REPRESENTANTES DE ENTIDADES, MILITANTES DO
MOVIMENTO SOCIAL E NEGRO, CASAS DE AXÉ, JUVENTUDE,
SAMBISTAS, VELHA-GUARDA, INTELECTUAIS, E TODA A COMUNIDADE
QUE QUEIRA FAZER PARTE DESTA HISTORIA, PARA REUNIÃO DA
ORGANIZAÇÃO DO 20 DE NOVEMBRO EM SP. DATA: SEGUNDA FEIRA,
DIA 29 DE SETEMBRO - 18H30 LOCAL: SEDE DO CEABRA-SP. AV.
SÃO JOÃO 313 - 11º ANDAR, CENTRO -SP.
VENHAM FAZER PARTE DESTA ORGANIZAÇÃO E REPASSEM PARA SEUS CONTATOS.
NOS ENCONTRAMOS LÁ. AXÉ.

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Convocatória 02 de Outubro em SP

Convocatória 02 de Outubro em SP

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Frente nacional pelo fim da criminalização das mulheres

Dignidade, autonomia, cidadania para as mulheres!

Pela não criminalização das mulheres e pela legalização do aborto!

Em razão do Dia Latino- Americano pela Descriminalização do aborto, dia 28
de setembro, as entidades e organizações feministas abaixo assinadas
convidam para o lançamento, no Distrito Federal, Frente nacional pelo fim da
criminalização das mulheres e pela legalização do aborto":

CUT-DF e Sindicatos Filiados, Marcha Mundial de Mulheres – DF, CFEMEA -
Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Movimento Nacional Cidadãs
PositHIVas - núcleo DF e Entorno, Sapataria: Coletivo de Mulheres Lésbicas e
Bissexuais do DF, Coturno de Vênus, Fórum de Mulheres Negras -DF, Promotoras
Legais Populares – DF, korpus krisis, Wendo -DF.

Dia 23/09 - terça-feira

Exibição do filme "O aborto dos outros", com a presença da diretora Carla
Gallo

Local: Auditório do CEAN (607 norte, entrada pela L2)

Horário:

14h - Primeira exibição

16h - Oficina "batucada feminista"

19h - Segunda exibição

Dia 26/09 - sexta-feira

Ato com performance, batucada e panfletagem

Local: concentração na plataforma superior da Rodoviária (próx. semáforo)

Horário: a partir das 16h

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O Aborto dos Outros

(O Aborto dos Outros, Brasil, 2007)

Gênero: Documentário

Duração: 72 min.

Cotação: 9,1 (19 votos)

Diretor(es): Carla Gallo (2)

Estréia: 19.09.2008

SINOPSE

Vítima de estupro, uma menina de 13 anos aguarda no hospital os
procedimentos para um aborto legal já autorizado. Grávida de seis meses, uma
mulher casada concorda em interromper a gravidez a conselho médico, depois
que exames constatam defeitos irreversíveis no feto. Também vítimas de
estupro, outras mulheres, uma delas mãe de três filhos, debatem-se com seus
dilemas religiosos, temendo castigo de Deus depois da intervenção. Empregada
doméstica que recorreu a um remédio para provocar o aborto teve hemorragia
intensa, foi parar num hospital. Acabou denunciada e sendo algemada na cama,
além de enfrentar um processo. Vista sob o prisma de situações-limite, a
maternidade de mulheres geralmente pobres revela aspectos solitários e
extremos.

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MANIFESTO CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS MULHERES QUE PRATICAM ABORTO

EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MULHERES!

Centenas de mulheres no Brasil estão sendo perseguidas, humilhadas e
condenadas por recorrerem à prática do aborto. Isso ocorre porque ainda
temos uma legislação do século passado – 1940 –, que criminaliza a mulher e
quem a ajudar.

A criminalização do aborto condena as mulheres a um caminho de
clandestinidade, ao qual se associam graves perigos para as suas vidas,
saúde física e psíquica, e não contribui para reduzir este grave problema de
saúde pública.

As mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades,
são as que mais sofrem com a criminalização. São estas que recorrem a
clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que
não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra
altíssimos preços, nem podem viajar a países onde o aborto é legalizado,
opções seguras para as mulheres ricas.

A estratégia dos setores ultraconservadores, religiosos, intensificada desde
o final da década de 1990, tem sido o "estouro" de clínicas clandestinas que
fazem aborto. Os objetivos destes setores conservadores são punir as
mulheres e levá-las à prisão. Em diferentes Estados , os Ministérios
Públicos, ao invés de garantirem a proteção das cidadãs, têm investido
esforços na perseguição e investigação de mulheres que recorreram à prática
do aborto. Fichas e prontuários médicos de clínicas privadas que fazem
procedimento de aborto foram recolhidos, numa evidente disposição de
aterrorizar e criminalizar as mulheres. No caso do Mato Grosso do Sul, foram
quase 10 mil mulheres ameaçadas de indiciamento; algumas já foram
processadas e punidas com a obrigação de fazer trabalhos em creches,
cuidando de bebês, num flagrante ato de violência psicológica contra estas
mulheres.

A estas ações efetuadas pelo Judiciário somam-se os maus tratos e humilhação
que as mulheres sofrem em hospitais quando, em processo de abortamento,
procuram atendimento. Neste mesmo contexto, o Congresso Nacional aproveita
para arrancar manchetes de jornais com projetos de lei que criminalizam cada
vez mais as mulheres. Deputados elaboram Projetos de Lei como o "bolsa
estupro", que propõe uma bolsa mensal de um salário mínimo à mulher para
manter a gestação decorrente de um estupro. A exemplo deste PL, existem
muitos outros similares.

A criminalização das mulheres e de todas as lutas libertárias é mais uma
expressão do contexto reacionário, criado e sustentado pelo patriarcado
capitalista globalizado em associação com setores religiosos
fundamentalistas. Querem retirar direitos conquistados e manter o controle
sobre as pessoas, especialmente sobre os corpos e a sexualidade das
mulheres.

Ao contrário da prisão e condenação das mulheres, o que necessitamos e
queremos é uma política integral de saúde sexual e reprodutiva que contemple
todas as condições para uma prática sexual segura.

A maternidade deve ser uma decisão livre e desejada e não uma obrigação das
mulheres. Deve ser compreendida como função social e, portanto, o Estado
deve prover todas as condições para que as mulheres decidam soberanamente se
querem ou não ser mães, e quando querem. Para aquelas que desejam ser mães
devem ser asseguradas condições econômicas e sociais, através de políticas
públicas universais que garantam assistência a gestação, parto e puerpério,
assim como os cuidados necessários ao desenvolvimento pleno de uma criança:
creche, escola, lazer, saúde.

As mulheres que desejam evitar gravidez devem ter garantido o planejamento
reprodutivo e as que necessitam interromper uma gravidez indesejada deve ser
assegurado o atendimento ao aborto legal e seguro no sistema público de
saúde.

Neste contexto, não podemos nos calar!

Nós, sujeitos políticos, movimentos sociais, organizações políticas,
lutadores e lutadoras sociais e pelos diretos humanos, reafirmamos nosso
compromisso com a construção de um mundo justo, fraterno e solidário, nos
rebelamos contra a criminalização das mulheres que fazem aborto, nos
reunimos nesta Frente para lutar pela dignidade e cidadania de todas as
mulheres.

ü Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe. E nenhuma mulher pode
ser obrigada a ser mãe. Por uma política que reconheça a autonomia das
mulheres e suas decisões sobre seu corpo e sexualidade.

ü Pela defesa da democracia e do principio constitucional do Estado
laico, que deve atender a todas e todos, sem se pautar por influências
religiosas e com base nos critérios da universalidade do atendimento da
saúde!

ü Por uma política que favoreça a mulheres e homens um comportamento
preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de
proteção à saúde, de concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito.

ü Nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter
feito aborto!

ü Dignidade, autonomia, cidadania para as mulheres!

ü Pela não criminalização das mulheres e pela legalização do aborto!

Frente nacional pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização
do aborto

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Convite - Fórum Latino-Americano

Convite para o Fórum Latino-Americano em Buenos Aires.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Não à Lei Rouanet para "Templos

O Senador Marcelo Crivela, pastor e politico, está prestes a aprovar, no
Senado Federal, uma emenda à Lei Rouanet que permite a construção, reforma
de templos religiosos e pagamento de "pastores" com renúncia fiscal,
passando a disputar verbas com a cultura. Quem for contra e quiser se
manifestar, assine a petição no site abaixo. Vamos lutar para manter as
poucas verbas para as artes e a cultura brasileira contra sanha por dinheiro
de alguns "pastores" .E repasse a informação a seus amigos gerando uma
corrente na qual preservaremos a cultura e as Artes no Brasil.

http://www.petition online.com/ cult2007/ petition. html

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ATO DE SOLIDARIEDADE A BOLÍVIA NO RJ

SEXTA FEIRA 19/09

TODO APOIO À RESISTÊNCIA
POPULAR BOLIVIANA


A luta de classes na Bolívia está nas ruas, virou notícia. A mídia comprometida com o imperialismo faz de tudo para esconder o verdadeiro jogo que está sendo disputado nas ruas: de um lado o povo boliviano que aspira e apóia as mudanças em curso, tendo a frente o governo Evo Morales; do outro lado, a burguesia em aliança com as oligarquias latifundiárias e setores fascistas, como a Juventude Cruzenha, querem impedir as mudanças sociais implementadas.
A história do povo, que é em sua maioria indígena, é marcada pela fome e pela miséria frutos da exploração burguesa, associada às multinacionais do gás, por pecuaristas e fazendeiros, os quais detêm o monopólio da terra.
A Bolívia é rica em minérios (hidrocarboneto e outros) cuja exploração sempre esteve nas mãos das empresas multinacionais que as saquearam durante muito tempo. A maior parte das reservas de hidrocarboneto está em Santa Cruz, Departamento (Estado) da região chamada Meia Lua. Não é à toa que o Governador desse estado, Rubem Costa, é o principal líder da luta contra o povo e as mudanças sociais implementadas por Evo Morales. Pois tais empresas e seus aliados de Santa Cruz não se conformam com as nacionalizações já efetivadas, nem com as novas disposições constitucionais que facilitarão o acesso do povo camponês a terra, nem com a decisão de converter cerca de 80% dos lucros da exploração das riquezas minerais para o povo Boliviano (antes, apenas 12% ficavam na Bolívia).
Após o processo de referendo revogatório em que o povo boliviano (cerca de 67%) votou a favor dessas e de outras mudanças e da continuidade do governo Morales. No entanto, ao serem convidados a um fórum de todos os governadores, a fim de discutir as mudanças em curso, recusaram a proposta e partiram para a tentativa de golpe.
Eles querem em primeiro lugar impedir as mudanças sociais da nova Constituição, que está esperando o referendo popular previsto para dezembro. Para tal lançam mão de grupos de jovens fascistas que seqüestram e matam o povo, destroem repartições públicas ligadas aos processos de mudanças, fecham aeroporto e estradas. Mas, o povo resiste! Luta bravamente contra os covardes lacaios do imperialismo americano.
A solidariedade dos trabalhadores e do povo brasileiros ao povo boliviano é urgente e necessária!
Nesse sentido, apoiamos a luta popular boliviana e do governo Evo Morales em implementar as mudanças sociais necessária na construção de uma sociedade livre da exploração, mais justa e fraterna.
Fora os lacaios do imperialismo na Bolívia! Todo apoio ao governo de Evo Morales!
Todo apoio à luta do povo boliviano!

ATO NO CONSULADO DA BOLÍVIA 19/09 – Sexta-Feira às 16 horas Entrega do Manifesto de Solidariedade – Casa da América Consulado da Bolívia (Av. Rui Barbosa, 664 – Flamengo - RJ)

Casa da America Latina, MST, Morena - Círculos Bolivarianos, CMP - Central de Movimentos Populares, Intersindical, Associação Nossa América Rio, Associação Cultural José Martí, Mandato Marcelo Freixo - PSOL, PCB, PT, Esquerda Marxista,Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino, Campanha Tirem as Mãos da Venezuela, Assembléia Popular, Oposição Luta Fenaje, União Comunista, Sindicato dos Médicos RJ, Conam, Fam Rio, CECAC, Jubileu Sul, PACS, Refundação Comunista, União da Juventude Comunista – UJC, Corrente Comunista Luiz Carlos Prestes, Centro Cultural Antônio Carlos Carvalho.

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Porque os Humanistas apoiam Evo Morales e o processo de transformações da Bolívia


1- Porque valorizamos a tentativa e a coragem do povo Boliviano de buscar novos caminhos, desde a eleição do primeiro presidente indígena, líder sindical cocaleiro e por todas as medidas tomadas desde o inicio do seu governo, tais como: a formação da Assembléia Constituinte, para promulgar uma Constituição Democrática, a Nacionalização dos hidrocarburetos, a devolução dos direitos aos povos indígenas, a reforma agrária, a proposta de incluir na nova constituição a renúncia à guerra como meio de resolver conflitos, entre muitas outras.

2-Porque entendemos que esse processo é antes de tudo um processo democrático e vai na direção da busca dos povos por autonima e por novos caminhos tratando de liberar-se do poder hegemônico imposto pelos Eua.

2- Porque em meio de uma forte turbulência social o governo segue pedindo tanto a aliados como a oposição que atuem de forma não violenta, quando a conduta que se considera "razoável e aceitável" é o uso da violência para manter o controle da situação (exatamente o que a oposição vem fazendo de forma indiscriminada) .

3-Porque além de ser um governo não-violento, aceita e valoriza a diversidade étnica e cultural, como ferramentas para a construção do diálogo e da paz.

4- Porque entendemos que esse processo não se opõe ao de nenhum outro país na nossa região (apesar da confusão midiatica de interesses ao que muitas vezes somos submetidos), pelo contrário favorece a integração latinoamericana e possibilita o fortalecimento político e econômico que nos permitirá decidir sobre nosso futuro.

5-Em relação ao episódio recente da expulsão do embaixador norteamericano em La Paz, vale destacar que foi um chamado a atenção de toda a comunidade internacional para que se impeça o intervencionismo norteamericano que está apoiando aos prefeitos que buscam a divisão da Bolívia promovendo a guerra civil.

Essa é uma época de mudanças, mas sobretudo é uma mudança de época. Nada mais poderá ser como antes, e ninguém mais poderá dizer com convicção que "a história acabou": ela está sendo feita agora mesmo. E não por heróis, mitos ou lendas, mas sim pelos povos.

Convocamos a todos para participar do Ato de Apoio nesta Quinta-feira, 18 de setembro de 2008, às 17h em frente ao consulado Boliviano ( Av. Paulista, no. 1439) aqui em SP.

Esse ato esta sendo convocado por MST, MTST, INTERSINDICAL, CONLUTAS, PASTORAL OPERARIA METROPOLITANA DE SÃO PAULO, PSOL, PSTU e PCB.

Também estamos nos organizando para fazer seções de vídeos em Universidades com o tema da Bolivia.

Enfim, convocamos todos para participar desse importante ato de quinta para manifestar todo o nosso apoio ao governo de Evo e aos processos de transformação do nosso continente e nosso repúdio a todos os atos de violência incentivados pelo intervencionismo norte americano.

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ato de Apoio a Bolívia - 18/09 em SP

Convidam a todos para Ato na Quinta-feira, 18 de setembro de 2008, às 17h
Não ao golpe separatista na Bolívia!

Abaixo a direita fascista ianque na América Latina!

Na última semana, uma escalada de violência tomou o leste da Bolívia. Como não puderam eleger um representante direto das classes dominantes para o governo central, grupos civis da direita fascista tentam impor um golpe separatista ao país, com vistas à derrubada do governo de Evo Morales e retomar o controle absoluto sobre o país vizinho e, em especial, sobre o gás e os demais hidrocarbonetos.

Tais grupos, liderados pelos auto-intitulados "comitês cívicos" e pelos governadores oposicionistas de cinco departamentos (estados), em coordenação com a Embaixada Norte Americana, implementaram um verdadeiro estado de terror em muitas cidades do oriente boliviano.

O caráter racista destas manifestações - que chamam de ?invasor? o indígena do altiplano que migra para as terras baixas - é evidente não somente no discurso. Muitas das ações violentas desta semana se deram justamente nos locais de trabalho e de moradia desta população migrante - como no mercado camponês em Tarija e no bairro popular Plan 3000, em Santa Cruz. Porém, a gota d?água ocorreu na última quinta-feira (11/08), quando 30 trabalhadores camponeses (dados divulgados pelo governo Boliviano até 14/09/2008) foram massacrados por funcionários e grupos paramilitares ligados ao governo oposicionista do departamento de Pando.
Frente a esta situação, chamamos a todos para um ato de repúdio veemente à iniciativa de golpe separatista na Bolívia. Os EUA nunca hesitaram em utilizar a força para impor estados de terror com o objetivo de impedir o avanço das lutas e reivindicações camponesas, indígenas e operárias. Mas a ditadura e o fascismo não voltarão! Abaixo a direita fascista ianque na América Latina!

Chamamos a todos e todas para se juntarem a nós .
Em frente ao Consulado Boliviano na Av. Paulista, no. 1439 .

Quinta-feira, 18 de setembro de 2008, às 17h
MST MTST INTERSINDICAL CONLUTAS PASTORAL OPERARIA METROPOLITANA DE SÃO PAULO CONSULTA POPULAR - ASSEMBLÉIA POPULAR
MOVIMENTO HUMANISTA PSOL - PSTU - PCB - PH

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

RJ - REUNIÃO DE APOIO A BOLÍVIA

REUNIÃO DE SOLIDARIEDADE
A BOLÍVIA DIA 12 DE SETEMBRO
18 HORAS - SINMED

Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro - SinMed/RJ
Avenida Churchill, 97/ 11º andar - Castelo

A Associação Nossa América RJ, MST e outras entidades convocam para reunião de solidariedade a Bolívia.
Participe!!! !

Camaradas a onda terrorista deflagrada pela direita racista na Bolívia urge uma resposta unificada de todas nossas entidades, movimento e setores progressistas, um esforço para derrotar o Golpe e divulgarmos notícias da luta popular em defesa do governo Evo Morales.
Nos jornais sindicais, blogs panfletos e correios temos que criar uma rede de solidariedade latin americana na mobilização anti-golpista.

É fundamental a pressão para que o governo do Brasil não aceite a divisão e rjeite o golpe de estado terrorista apoiando o presidente Evo Morales. Empresários brasileiros instalados na Bolívia estão conspirando diretamente pelo golpe ( como um produtor de soja que em entrevista na CBN hje - 11/9 - às 14 horas de Brasília, atacava o presidente Evo Morales e o seu governo dando crer que a guerra civil é iminente e o goveno será derrotado).

Esta é a hora não podemos vacilar, juntos vamos derrotar o racismo!

Viva a Bolívia popular!

A Associação Nossa América solicita a todos/as para derrotar o golpe.

LEIA MAIS NO SITIO DA AGÊNCIA BOLIVIANA
http://abi.bo/

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

I Semana de Jornalismo Popular e Alternativo da USP

Primeira  Semana de Jornalismo Popular e Alternativo (Alterjor) da Universidade de São Paulo (USP).

22 a 26 de setembro

Promoção: Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo - ALTERJOR
                Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP - CJE


Dia 22 de setembro   - Segunda-feira  - Auditório Lupe Cotrim

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O PROBLEMA DA DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA

Muito já foi dito e ainda se diz sobre o tema da distribuição da riqueza. O certo é que a tendência mundial e, sobretudo na América Latina, é para uma crescente desigualdade em dita distribuição. No entanto, parece que as preocupações ao respeito de pouco serviram para reverter este processo, e muita é a confusão sobre o tema.

Por Guillermo Sullings


Em primeiro lugar, quando se fala deste assunto, muitas vezes não fica claro se estamos falando que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres são cada vez mais pobres (desigualdades absolutas) ou se estamos falando que independentemente da melhor ou pior situação absoluta de ricos e pobres, a brecha entre ambos aumenta (desigualdades relativas). E na verdade, costumamos encontrar os dois casos e suas combinações.


Em segundo lugar, às vezes também não fica claro se é que os mais ricos enriquecem à custa dos mais pobres (transferência de ingressos), ou se são processos independentes que dependem do nível de desenvolvimento de cada setor. E aqui também costumamos encontrar os dois casos e suas combinações.

Em terceiro lugar, nunca fica claro de que forma se pode reverter este processo e são muitas as receitas e poucos os resultados, sobretudo quando não se assume que não é possível resolver com remendos as contradições de um sistema econômico intrinsecamente injusto.


Mas vejamos algumas cifras para ilustrarmos melhor.
Em
1900, o ingresso médio dos países ricos era 4 vezes maior que o dos países pobres; hoje é 30 vezes maior.

Hoje a metade da população mundial vive na pobreza e 20% dela na miséria.

90% da riqueza mundial se concentra em América do norte, Europa, Japão e na Austrália.

Na Argentina, em 1974, o 10% mais rico da população tinha 21% da riqueza, enquanto que o 40% mais pobre tinha 23% da mesma. Hoje os primeiros têm 35% e os segundos 12%.


Para medir a desigualdade na distribuição do ingresso, às vezes se utiliza o índice gini, e às vezes a relação entre decís de ingressos (10 trechos de 10% da população). Tomando este segundo indicador, estabelecendo a proporção que há entre o 10% que mais ganha e o 10% que menos ganha, vemos que na Argentina hoje essa relação é de 35 vezes, no Brasil 58 vezes, no Chile 40 vezes, na Venezuela 21 vezes, nos EUA 16 vezes, na França 9 vezes e no Japão 5 vezes.
No entanto, quando se fala de 10% da população que tem maiores ingressos, podemos chegar a ter uma idéia bastante equivocada, sobretudo na América Latina, de que integram esse 10 %. Poder-se-ia pensar que ali estão somente os mais endinheirados; no entanto, há um par de anos, uma estatística realizada no Brasil, demonstrava que no decil mais alto se incluíam algumas empregadas domésticas de São Pablo (os melhores pagamentos). E na Argentina no decil mais alto há assalariados com ingressos superiores a $ 2.500. Isto significa que a concentração de ingressos na verdade está em uma porcentagem muito menor que o 10% da população, e isto como veremos têm enormes conseqüências na hora de tentar redistribuir o ingresso.

Estamos ante um fenômeno conhecido como "a curva dos anões de Pen", com referência à ilustração que fazia o economista inglês, que mostrava a distribuição do ingresso como uma longa fila de anões que ia desde o primeiro decil até bastante avançado o décimo, onde só no final apareciam os gigantes. Na Argentina, as estatísticas do ingresso familiar per-cápita, mostram que no primeiro decil esse ingresso vai desde $ 0 a $ $ 120, no segundo decil de $ 120 a $ 200, no terceiro decil de $ 200 a $ 260, e assim seguindo até chegar ao nono decil, que vai de $ 900 até $ 1.300. E no decil de mais acima vai desde $ 1.300 até.... ¡$ 42.000! (Sim, por cada membro de uma família). Ou seja, para 90% da população, a diferença entre um decil e outro é de $ 100 aproximadamente, a curva sobe muito levemente até o decil 9, e sobe abruptamente no decil 10. Mas por sua vez, se analisarmos o decil 10 interiormente, veríamos que a maioria dos que superam o ingresso per-cápita de $ 1.300, vão aumentando aos poucos (muitos com 1.400, muitos outros com 1.500, etc.) e só no final a curva se levanta abruptamente.

Estamos fazendo todos estes esclarecimentos para tratar de compreender que o fenômeno da distribuição do ingresso, não somente implica uma grave injustiça, como conclusão óbvia, mas, além disso, o poder econômico concentrado se transforma em uma força, que potência e acelera a aprofundamento da brecha distributiva, esterilizando qualquer tentativa desde o Estado para reverter a situação, se feita dentro das regras do jogo da economia capitalista tal qual a conhecemos.
Porque se, como vimos, nos 10% da população que mais ganha, temos a muitos assalariados que mal cobrem seu orçamento familiar dignamente, sobre qual porcentagem da população então poderíamos exercer a pressão tributária necessária para redistribuir o ingresso? Obviamente que sobre uma porcentagem muito pequena, talvez somente dos 5 ou 6 % da população. E então, A que taxa devesse gravá-los para arrecadar o necessário para cobrir o orçamento público e, além disso, redistribuir a riqueza? Necessariamente isso será com taxas tão elevadas que serão consideradas confiscatórias em qualquer sistema tributário contemporâneo.

O caso das retenções à soja recentemente, nos mostrou um claro exemplo deste fenômeno e das reações que produziu.

Estamos dizendo que a concentração do ingresso, não somente outorga um enorme poder político e midiático a seus beneficiários, que se opõem com força a qualquer tentativa de redistribuição por parte do governo, mas que além da força aparecem as "razões" com as quais estes ganham a solidariedade de boa parte da opinião pública, já que os impostos elevados aparecem como injustos, arbitrários e confiscatórios (independente das supostas "vítimas" de semelhante pressão tributária continuar a ter grandes ganhos, mesmo pagando o imposto).

Sem dúvida que o exemplo da soja, é só um caso, dos vários que há na Argentina, de grandes ganhos em diversos setores produtivos, comerciais e financeiros.

Isto é:
estamos ante um círculo vicioso, já que uma grande concentração da riqueza tende a auto sustentar-se e concentrar-se mais ainda, graças ao poder gerado e à sua capacidade de somar adesões em uma parte da população.

Mas este não é o único fator que alimenta o círculo vicioso da injusta redistribuição do ingresso. Porque os setores com maiores ingressos, ao aumentar seu consumo, pressionam sobre os preços, gerando uma inflação que afeta mais aos que têm menos recursos. Porque se 20% da população tem um poder de compra equivalente aos 80% restante como ocorre na Argentina, está claro que todo aumento de preços que esse 20% convalide na sua febre consumista, não se retrotrairá por um menor consumo do outro 80% cada vez mais marginado, já que os produtores maximizarão ganhos vendendo com maior margem aos mais solventes.

Ou seja, que os setores de maiores ingressos, não somente podem impor as regras do jogo da distribuição ao fixar salários, o que faz com que a participação do ganho empresarial continue a aumentar em desmedro da massa salarial; mas, além disso, indiretamente, através do maior consumo, restringem via inflação o consumo dos mais pobres a uma cesta sumamente básica, no melhor dos casos.
É claro que ainda no caso em que os setores de menos ingressos melhoraram levemente sua situação, a crescente desigualdade relativa com os setores de maiores ingressos gera um nível de violência social difícil de resolver. Portanto, de pouco servem os mornos (e às vezes pouco críveis) indicadores de melhora na situação dos pobres, já que não somente essas mornas melhoras desmoronam ante qualquer aumento nos preços, mas, além disso, mesmo que se mantenham em termos absolutos, a crescente desigualdade com os setores que multiplicaram geometricamente seus ingressos é um caldo de cultivo para a violência, o ressentimento e a frustração social.

É claro também que, direta ou indiretamente, o crescimento de uns poucos não é inócuo à marginação de muitos (uma espécie de "derrame ao contrário"). E é claro que o único crescimento econômico que assegure a eqüidade social, será aquele que implique crescimento com desenvolvimento, e, sobretudo, participação ativa do Estado para que esse desenvolvimento seja com eqüidade distributiva.

A pergunta então é, Que um governo deveria fazer para alcançar isto, partindo da situação atual? Deveria primeiro resolver a urgência da pobreza e a indigência, e ato seguido reverter o plano inclinado do ingresso na economia de mercado.

Na Argentina é suficiente com redistribuir 13,5% do total do consumo de lares, para acabar com a pobreza, e somente 2,4% para terminar com a indigência. Por tanto isso devesse ser a prioridade orçamentária do Estado, destinando todos os recursos que hoje se destinam a planos sociais, mais os que se obtenham de um imposto de renda extraordinária para um subsídio por família. E se deve explicar claramente isto a toda a população, para que não apareçam depois os "defensores das vítimas dos impostos confiscatórios". Para uma emergência, medidas de emergência.


Mas como não é possível estar continuamente com medidas de emergência e impostazos, se devem equilibrar os ingressos setoriais, revertendo o "plano inclinado" do mercado, com desenvolvimento e geração de emprego de qualidade. E isto se faz forçando a redistribuição dos ganhos empresariais para o reinvestimento produtivo. Através de uma reforma tributária, o empresário reinveste uma porcentagem alta dos ganhos em novas fontes de trabalho, ou tributará taxas mais altas para que o Estado se ocupe de efetuar esse investimento produtivo. Mas também se deve reverter a iniqüidade distributiva entre ganho empresarial e salários, através da participação dos trabalhadores nos lucros das empresas; para que se vá fechando a brecha de modo crescente e sustentável. E finalmente se deve abolir a especulação e a usura, forçando a utilização dos numerosos fundos hoje usados na especulação, para financiar o crescimento com desenvolvimento e valor acrescentado; concretamente, a liquidez monetária das empresas deve ir para Bancos Nacionais sem Juros, e não para o circuito especulativo.
Finalmente, algo haverá que se fazer também com os meios de comunicação; porque não somente estão ao serviço dos interesses do poder econômico através da ideologia que seus "formadores de opinião" inculcam, mas também condicionam o consumo e o consumismo da gente. E um consumo condicionado se direciona para os monopólios, e a gente termina comprando produtos em cujo preço há muito pouco valor de salário, e muito ganho empresarial (dos elos produtivos, comerciais e propagandistas), e isso também contribui para concentrar a riqueza.

Algo haverá que se fazer com os meios de comunicação, para que estes estejam ao serviço de todos e não somente dos que têm o dinheiro para custear seus elevados preços por segundo. Terão que ceder espaço....ou terão que ceder os meios. Mas o tema comunicacional é fundamental; tão fundamental que se transforma na primeira dificuldade ao tratar de comunicar todas estas coisas, todas estas idéias que escutamos aqui. É difícil transmitir estas idéias para as pessoas boca a boca, enquanto o dia todo há um televisor na sua casa que leva você do nariz.
Em resumo, não é possível reverter o problema da distribuição do ingresso de modo sustentável só com impostos, se não se mudam as bases do sistema político e econômico. Democracia Direta e Economia Mista.

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