quarta-feira, 2 de junho de 2010

Repúdio Humanista ao ataque Criminoso de Israel

O Partido Humanista Internacional expressa sua firme condenação ao ataque criminoso por forças especiais israelenses contra o "Frota da Libertade" transportam ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, matando cerca de 20 pessoas e ferindo mais de 30 civis que tripulavam os barcos. 

          Apelamos a toda a comunidade internacional e as Nações Unidas em sua representação, se manifestem com determinação nesse sentido. Não nos parecem suficientes os "pedidos de investigação de como foram os atos", ou a "preocupação com o uso desmedido da força", com o que vários governos da Europa e Estados Unidos,  pretenderam dar uma resposta diplomática ao semelhante fato. Porque mais além de como se tenha produzido o desfecho final do ataque  indiscriminado sobre civis, nada pode justificá-lo, como tampouco se pode justificar o bloqueio e a ocupação que estão na raiz desse fato criminal. E nem se pode falar do uso desmedido de força, dando a entender que poderia existir um uso medido ou razoável da força, como parte desta situação.  

          Israel vem descumprindo sistematicamente as diversas resoluções das Nações Unidas, em particular a resolução 1860, que obriga a pôr fim ao bloqueio desumano da Faixa de Gaza e permitir o livre acesso da ajuda humanitária. Portanto, não se pode pretender explicar ese crime como um erro, ou um excesso no cumprimento de controles que em si são completamente ilegais e arbitrários, e, fundamentalmente desumanos, dada a situação extrema que vive a população palestina nesse lugar.

               Os Humanistas já denunciaram no momento da última invasão, em 2009 à Faixa de Gaza, reinvidicando tanto o direito que tem tanto o povos judeu como o povo palestino a ter seu próprio território. Afirmamos que a existência de duas nações com seu próprio território soberano será a solução para acabar com os assaltos ao exército israelita, como acontece com os atos criminosos de terrorismo.

           Também afirmamos, os humanistas, em nossa recente Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, que é prioridade o desarmamento nuclear, a redução de armas convencionais e à retirada das tropas dos territórios invadidos, para promover a paz no mundo . Porque temos que acabar com a hipocrisia da ordem internacional em que alguns países são obrigados a cumprir as resoluções das Nações Unidas, e há potências militares que parecem ter o direito de ignorá-los.  

Guillermo Sullings 

31/05/2010


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