A cidade de São Paulo é a mais rica do país, mas é caótica a
situação das escolas públicas revelada pela Prova São Paulo, aplicada aos
alunos da rede municipal em novembro passado. Nada menos do que 15% dos 70
mil alunos que estavam na segunda série do Ensino Fundamental em 2007 eram
ainda analfabetos. Entre os 72 mil que cursavam a quarta série ainda estavam
2.880 analfabetos. Ou seja: 4% passaram de ano durante quatro anos letivos
sem saber ler e escrever.
O analfabetismo persiste até o fim do Ensino Fundamental, embora logicamente
os índices diminuam. Na sexta série, o índice de analfabetos é de 0,31%, o
que corresponde a 182 alunos, o equivalente ao contingente de cinco salas de
aula (a média é de 35 alunos por sala). Mesmo no último ano do Ensino
Fundamental, a Prova São Paulo detectou a presença de alunos que não sabem
ler e escrever: 0,06% dos 48 mil que fizeram a prova.
Para os alunos da segunda série foi aplicado um ditado. Para os das séries
seguintes, redação. No ditado, 71% tiveram desempenho considerado bom, mas o
índice de desempenho regular e insuficiente chegou a 27,5%.
Dos 72 mil alunos da quarta série que fizeram a redação, o índice de
desempenho é ainda mais alarmante: 44% tiveram desempenho regular e 44%
insuficiente. Apenas 11% tiveram um desempenho considerado bom.
Na sexta série, só 14% se saíram bem na prova de português. Dos 59 mil que
fizeram a prova, 85% tiveram desempenho insuficiente (43%) ou regular (42%).
A avaliação mostrou que os alunos chegam ao fim do Ensino Fundamental também
com baixo desempenho. Dos 48 mil que fizeram a prova, 86% tiveram avaliação
regular (50%) ou insuficiente (36%). Apenas 13% foram classificados como de
bom desempenho.
Apesar dos péssimos indicadores, o secretário da Educação, Alexandre
Schneider, disse que mesmo assim o resultado foi melhor do que em 2003,
quando uma pesquisa apontou em 30% as crianças que ainda eram analfabetas na
segunda série.
O lado bom da Prova São Paulo é que ele será usado para que a Prefeitura de
São Paulo organize um esforço para superar o problema. Todos os alunos
deverão receber reforço e as escolas terão o desempenho individual de cada
aluno.
- O objetivo é que todos os alunos tenham reforço escolar - afirmou o
secretário.
Schneider disse que São Paulo vai trabalhar para se antecipar à meta do
governo federal, que é atingir 100% de alfabetização já na segunda série do
ensino fundamental até 2022.
A Prova São Paulo foi aplicada nos dias 6 e 8 de novembro, com avaliação de
português e matemática. Dos 267 mil alunos das escolas municipais, 244 mil
fizeram a prova de português e 241 a de matemática.
Matemática
Além do fraco desempenho em Língua Portuguesa, os alunos da rede municipal
da capital também não foram bem em matemática. Ninguém alcançou os pontos
máximos da Prova São Paulo, realizada em novembro do ano passado, na rede
municipal para avaliar a qualidade do ensino na cidade. Dos 72,5 mil alunos
de quarta série que passaram pela avaliação, cerca de 20% tiveram desempenho
insuficiente. Eles tiveram nível de proficiência entre 100 e 125 numa escala
que varia de 100 a 375. Outros 63% tiveram desempenho entre 150 e 200 na
escala, que seria um desempenho regular. Acima disso, há apenas 16,6% dos
alunos.
No sexto ano do ensino fundamental, dos 58,7 mil alunos que fizeram a prova
de matemática, 42,8% ficam com um nível de proficiência entre 125 e 200,
entre insuficiente e regular. Outros 42,2% ficam com índice entre 225 e 275,
entre regular bom. Os que obtêm um bom desempenho são apenas 5%. Na oitava
série do ensino fundamental, dos 46,1 mil alunos que fizeram a prova, 13,5%
ficam com proficiência entre 175 e 200, mostrando que têm noção das
operações básicas. Outros 75,3% conseguiram uma classificação entre 225 e
275, entre regular e bom. Outros 11,1% conseguiram uma boa nota, entre 300 e
350.
situação das escolas públicas revelada pela Prova São Paulo, aplicada aos
alunos da rede municipal em novembro passado. Nada menos do que 15% dos 70
mil alunos que estavam na segunda série do Ensino Fundamental em 2007 eram
ainda analfabetos. Entre os 72 mil que cursavam a quarta série ainda estavam
2.880 analfabetos. Ou seja: 4% passaram de ano durante quatro anos letivos
sem saber ler e escrever.
O analfabetismo persiste até o fim do Ensino Fundamental, embora logicamente
os índices diminuam. Na sexta série, o índice de analfabetos é de 0,31%, o
que corresponde a 182 alunos, o equivalente ao contingente de cinco salas de
aula (a média é de 35 alunos por sala). Mesmo no último ano do Ensino
Fundamental, a Prova São Paulo detectou a presença de alunos que não sabem
ler e escrever: 0,06% dos 48 mil que fizeram a prova.
Para os alunos da segunda série foi aplicado um ditado. Para os das séries
seguintes, redação. No ditado, 71% tiveram desempenho considerado bom, mas o
índice de desempenho regular e insuficiente chegou a 27,5%.
Dos 72 mil alunos da quarta série que fizeram a redação, o índice de
desempenho é ainda mais alarmante: 44% tiveram desempenho regular e 44%
insuficiente. Apenas 11% tiveram um desempenho considerado bom.
Na sexta série, só 14% se saíram bem na prova de português. Dos 59 mil que
fizeram a prova, 85% tiveram desempenho insuficiente (43%) ou regular (42%).
A avaliação mostrou que os alunos chegam ao fim do Ensino Fundamental também
com baixo desempenho. Dos 48 mil que fizeram a prova, 86% tiveram avaliação
regular (50%) ou insuficiente (36%). Apenas 13% foram classificados como de
bom desempenho.
Apesar dos péssimos indicadores, o secretário da Educação, Alexandre
Schneider, disse que mesmo assim o resultado foi melhor do que em 2003,
quando uma pesquisa apontou em 30% as crianças que ainda eram analfabetas na
segunda série.
O lado bom da Prova São Paulo é que ele será usado para que a Prefeitura de
São Paulo organize um esforço para superar o problema. Todos os alunos
deverão receber reforço e as escolas terão o desempenho individual de cada
aluno.
- O objetivo é que todos os alunos tenham reforço escolar - afirmou o
secretário.
Schneider disse que São Paulo vai trabalhar para se antecipar à meta do
governo federal, que é atingir 100% de alfabetização já na segunda série do
ensino fundamental até 2022.
A Prova São Paulo foi aplicada nos dias 6 e 8 de novembro, com avaliação de
português e matemática. Dos 267 mil alunos das escolas municipais, 244 mil
fizeram a prova de português e 241 a de matemática.
Matemática
Além do fraco desempenho em Língua Portuguesa, os alunos da rede municipal
da capital também não foram bem em matemática. Ninguém alcançou os pontos
máximos da Prova São Paulo, realizada em novembro do ano passado, na rede
municipal para avaliar a qualidade do ensino na cidade. Dos 72,5 mil alunos
de quarta série que passaram pela avaliação, cerca de 20% tiveram desempenho
insuficiente. Eles tiveram nível de proficiência entre 100 e 125 numa escala
que varia de 100 a 375. Outros 63% tiveram desempenho entre 150 e 200 na
escala, que seria um desempenho regular. Acima disso, há apenas 16,6% dos
alunos.
No sexto ano do ensino fundamental, dos 58,7 mil alunos que fizeram a prova
de matemática, 42,8% ficam com um nível de proficiência entre 125 e 200,
entre insuficiente e regular. Outros 42,2% ficam com índice entre 225 e 275,
entre regular bom. Os que obtêm um bom desempenho são apenas 5%. Na oitava
série do ensino fundamental, dos 46,1 mil alunos que fizeram a prova, 13,5%
ficam com proficiência entre 175 e 200, mostrando que têm noção das
operações básicas. Outros 75,3% conseguiram uma classificação entre 225 e
275, entre regular e bom. Outros 11,1% conseguiram uma boa nota, entre 300 e
350.
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