O Mopat (Movimento Palestina para Tod@s) realiza nesta sexta-feira, dia 16
de maio, um ato-vigília lembrando os 60 anos da nakba, a catástrofe de 15 de
maio de 1948, quando se iniciou a vida do povo palestino em campos de
refugiados
e na diáspora, no momento em que foram expulsos cerca de 750 mil árabes
não-judeus de suas terras e de suas casas por forças militares israelenses
que legitimavam a criação unilateral do Estado de Israel. Nesses 60
anos, a catástrofe ganhou diversos contornos, nuances, avanços e
retrocessos. As diversas vidas vividas por palestinos formam um conjunto de
narrativas cheias de dramas, sofrimentos, deslocamentos, memórias de
família, separação, mortes e massacres. O ato incluirá diversas
intervenções culturais, como interpretação de poesia palestina de combate e
músicas de protesto, apresentação de vídeo com peça de teatro feito em um
campo de refugiados na Jordânia, entre outras iniciativas. Ao final, será
feita vigília para homenagear as vítimas da ocupação, com pessoas vestidas
de camisas pretas.
HISTÓRIA
No dia 29 de novembro de 1947, as Nações Unidas recomendaram a partilha da
Palestina em dois Estados, um judeu e um árabe. Esse plano jamais foi
integralmente implementado, no entanto, criou o cenário da guerra de
1948, durante a qual Israel foi unilateralmente estabelecido como um Estado
judeu no dia 15 de maio, mediante a limpeza étnica de mais de três quartos
do povo palestino, confiscando suas terras e impedindo o seu
retorno. Essa guerra é lembrada pelos palestinos como a nakba (catástrofe) e
deu início à mais longa ocupação no mundo contemporâneo, a qual já dura 60
anos.
Desde então, as políticas e práticas israelenses violam a lei internacional,
incluindo a Quarta Convenção de Genebra e a Convenção Internacional de
Supressão e Punição do Crime de Apartheid.
O MOVIMENTO
Organização laica e independente, o Mopat (Movimento Palestina para Tod@s)
foi lançado em 26 de janeiro, no Dia de Ação e Mobilização Global. Criado
por palestinos e brasileiros, baseia-se em São Paulo e tem como objetivo
principal fortalecer as iniciativas locais em defesa da causa palestina.
Como princípios, o Mopat apóia e pleiteia, de governos e instituições
internacionais, a implementação plena dos direitos inalienáveis do
povo palestino: à autodeterminaçã o, à independência nacional e soberania e
ao retorno a seus lares e propriedades. Assim, reconhece como parâmetros
comuns os direitos humanos e a lei internacional.
SERVIÇO:
Ato-vigília
16 de maio de 2008 (sexta-feira)
Local: Vão livre do Masp (Av. Paulista, São Paulo/SP) - a partir das 17h
Organização:
Mopat (Movimento Palestina para Tod@s)
de maio, um ato-vigília lembrando os 60 anos da nakba, a catástrofe de 15 de
maio de 1948, quando se iniciou a vida do povo palestino em campos de
refugiados
e na diáspora, no momento em que foram expulsos cerca de 750 mil árabes
não-judeus de suas terras e de suas casas por forças militares israelenses
que legitimavam a criação unilateral do Estado de Israel. Nesses 60
anos, a catástrofe ganhou diversos contornos, nuances, avanços e
retrocessos. As diversas vidas vividas por palestinos formam um conjunto de
narrativas cheias de dramas, sofrimentos, deslocamentos, memórias de
família, separação, mortes e massacres. O ato incluirá diversas
intervenções culturais, como interpretação de poesia palestina de combate e
músicas de protesto, apresentação de vídeo com peça de teatro feito em um
campo de refugiados na Jordânia, entre outras iniciativas. Ao final, será
feita vigília para homenagear as vítimas da ocupação, com pessoas vestidas
de camisas pretas.
HISTÓRIA
No dia 29 de novembro de 1947, as Nações Unidas recomendaram a partilha da
Palestina em dois Estados, um judeu e um árabe. Esse plano jamais foi
integralmente implementado, no entanto, criou o cenário da guerra de
1948, durante a qual Israel foi unilateralmente estabelecido como um Estado
judeu no dia 15 de maio, mediante a limpeza étnica de mais de três quartos
do povo palestino, confiscando suas terras e impedindo o seu
retorno. Essa guerra é lembrada pelos palestinos como a nakba (catástrofe) e
deu início à mais longa ocupação no mundo contemporâneo, a qual já dura 60
anos.
Desde então, as políticas e práticas israelenses violam a lei internacional,
incluindo a Quarta Convenção de Genebra e a Convenção Internacional de
Supressão e Punição do Crime de Apartheid.
O MOVIMENTO
Organização laica e independente, o Mopat (Movimento Palestina para Tod@s)
foi lançado em 26 de janeiro, no Dia de Ação e Mobilização Global. Criado
por palestinos e brasileiros, baseia-se em São Paulo e tem como objetivo
principal fortalecer as iniciativas locais em defesa da causa palestina.
Como princípios, o Mopat apóia e pleiteia, de governos e instituições
internacionais, a implementação plena dos direitos inalienáveis do
povo palestino: à autodeterminaçã o, à independência nacional e soberania e
ao retorno a seus lares e propriedades. Assim, reconhece como parâmetros
comuns os direitos humanos e a lei internacional.
SERVIÇO:
Ato-vigília
16 de maio de 2008 (sexta-feira)
Local: Vão livre do Masp (Av. Paulista, São Paulo/SP) - a partir das 17h
Organização:
Mopat (Movimento Palestina para Tod@s)
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