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O projecto está rodeado de mistério com acordos secretos entre os Estados Unidos e diferentes países europeus, deixando de lado a opinião pública e os próprios parlamentos. A Europa não conseguiu dar uma resposta unitária, coerente e não violenta à política agressiva dos Estados Unidos e a sua inércia contribuiu para empurrar a Rússia, que se sente directamente ameaçada pelo projecto norte-americano, para o caminho do rearmamento, recreando uma atmosfera de "guerra fria".
Num momento de crise económica mundial, onde até o custo dos alimentos cresce incrivelmente e se privatiza perigosamente a educação e a saúde, é uma loucura gastar milhões de euros com a guerra e a produção de novas armas. Num momento tão difícil da história mundial, a Europa não deve apoiar nenhuma política que empurre o planeta para a catástrofe: aqui está em jogo a vida de milhões de pessoas. Está em jogo o próprio futuro da humanidade. Não podemos permitir aos nossos políticos que apoiem a absurda intenção dos Estados Unidos de transformar a Europa num teatro de uma possível guerra nuclear.
Justamente nestes dias, a Europa está a assistir com silencioso consenso à ocupação militar que os Estados Unidos estão a fazer na República Checa. Expressamos a nossa solidariedade com o humanista Jan Tamas que, na República Checa, começa uma greve de fome para pedir que seja respeitada a vontade de 70% da população e que o tema da instalação de uma base militar dos Estados Unidos em território checo seja decidido democraticamente através de um referendo.
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