segunda-feira, 5 de maio de 2008

Contra o relançamento da Quarta Frota dos EUA

Presidenta do Conselho Mundial da Paz condena relançamento da Quarta Frota norte-americana e presença de porta-aviões nuclear no Brasil

"O anúncio da recriação da Quarta Frota norte-americana, destinada a realizar missões navais agressivas nas regiões do Caribe, América Central e América do Sul é uma grave ameaça à paz, à segurança e à soberania de todos os povos e nações da América Latina. Recentemente, ao respaldar a ação militar da Colômbia em território equatoriano, o governo estadunidense intentou dar vigência em nosso continente aos pressupostos da guerra preventiva, uma doutrina fascista a serviço do terrorismo de Estado.

Agora, com o restabelecimento da Quarta Frota, os Estados Unidos fomentam a militarização do continente, a corrida armamentista e a ameaça nuclear, porquanto a Quarta Frota será equipada com porta-aviões nuclear. Tal medida merece o nosso mais veemente repúdio. É o que se espera também dos governos progressistas, dos movimentos populares e das lideranças patrióticas de toda a região.

A preocupação e o nosso protesto se estendem também à realização na costa brasileira dos exercícios navais conjuntos entre os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil, na 49ª edição da operação UNITAS. Durante 12 dias belonaves estadunidenses, a propulsão nuclear e equipadas com artefatos nucleares, realizaram manobras militares em águas territoriais brasileiras, tendo como principal equipamento o porta-aviões nuclear George Washington, considerado a maior arma de guerra dos Estados Unidos, que transporta em seus aviões de seis a 10 bombas nucleares, torpedos nucleares, inclusive Tomahawks e bombas nucleares de profundidade. A consciência patriótica não pode aceitar tais exercícios como atos de rotina. Seu caráter é agressivo.

Sua existência e realização freqüente aviltam a soberania dos países que deles participam e lhes servem como cenário de operações.
O relançamento da Quarta Frota norte-americana como força intervencionista agressiva e a realização de exercícios militares no Atlântico Sul fazem parte da política de guerra do imperialismo norte-americano, contra a qual se ergue a consciência democrática, independentista e pacifista dos povos latino-americanos, assim como do movimento pela paz na região e em todo o mundo".

Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz
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