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MARCHA CONTRA OS DESPEJOS E REMOÇÕES EM SÃO PAULO
Concentração na Rua Mauá, 340
Dia 11/07/2012 – Quarta-feira- 11 horas
Estão em andamento, no centro da cidade, várias ordens de reintegração de posse que atingem 560 famílias. São mais de 2.000 pessoas que, por absoluta falta de acesso à moradia, ocuparam imóveis abandonados e agora correm o risco de ser arrancadas de seus lares e trabalhos. Também as 250 crianças que lá vivem podem ser retiradas das creches e escolas que frequentam. As principais ameaças de despejo recaem sobre as famílias que moram há mais de cinco anos na Rua Mauá; as famílias da Avenida São João, 588; as que vivem na ocupação da Avenida Rio Branco, 47 e 53, e as da Avenida Ipiranga, 908, dentre outras que resistem!
Somos mais de 10 mil pessoas vivendo em condições precárias, áreas de risco, cortiços, favelas e pensões, vítimas de despejos e violência. O despejo de famílias pobres de suas moradias também ameaça os atingidos pelas grandes obras como o Rodoanel, em regiões como Jardim Paraná, Perus, Carapicuíba e Parada de Taipas. Há ainda as obras da Copa de 2014 e os projetos Nova Luz, Operação Urbana Água Branca e Lapa-Brás, Parque Linear Várzea do Tietê e ameaça de remoção na comunidade Vila Nova Esperança, que levam a desapropriações truculentas e sem negociação.
Essas alterações urbanas violam o direito à moradia, garantido pela Constituição. Remoções devem ser chave a chave: a família só deixa sua casa quando tiver uma nova, em local apropriado. Temos direito a um lugar para morar sem ameaça de remoção, com educação, saúde, lazer e transporte. O direito à moradia deve ser garantido independente da renda ou da capacidade de pagar do morador.
Não temos acesso às linhas de financiamento para habitação e necessitamos de políticas públicas para garantir o acesso da população mais pobre a uma moradia decente. Resta a nós como única saída a organização popular para lutar e defender os nossos direitos. PRECISAMOS DE NOSSAS MORADIAS!
Exigimos que nossos governantes não sejam indiferentes a um problema social tão grave permitindo que sejamos jogados na rua sem nenhum esforço para evitar essa tragédia social!
Exigimos que as autoridades públicas não sejam mais coniventes com esse crime. Que não deixem mais os interesses da especulação imobiliária se sobreporem ao direito à vida. E exigimos o fim de toda forma de violência ou intimidação antes, durante ou depois da remoção. As ações truculentas se repetem dia-a-dia, nos despejos e na atuação da polícia contra a população pobre, sobretudo contra jovens e negros.
Também o Tribunal de Justiça é hoje um dos maiores inimigos dos que lutam, defendendo os interesses de poucos.
Exigimos o fim da criminalização da luta do povo. E para combater a violação de direitos e exigir moradia digna, vamos realizar este ato contra remoções!
Apoio
: FLM - Frente de Luta Por Moradia; CMP – Central de Movimentos Populares; Associação Mauá; MSTC – Movimento Sem Teto do Centro; FOMMAESP – Fórum de Moradia e Meio Ambiente do Estado de São Paulo; Associação Independente Vila Nova Esperança; ASTC - Associação Sem Teto do Centro; MMRC – Movimento de Moradia da Região Centro; MNPR – Movimento Nacional da População em Situação de Rua; Assembléia Popular; MSTRU - Movimento Sem Teto Pela Reforma Urbana; Movimento Terra de Nossa Gente; Movimento de Moradia da Região Norte; Movimento em Defesa das Vitimas do Rodo Anel; Levante Popular da Juventude; Espaço Cultural Esquina da Memória; Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos; MAB e MST.Paraguay vencerá, Paraguay resistirá!
Pronunciamiento del Partido Humanista ante el golpe de estado parlamentario
contra el Presidente Fernando Lugo.
Ante el decretado "golpe de estado parlamentario" contra el Presidente Fernando Lugo, los miembros del Partido Humanista
Paraguayo nos unimos al repudio nacional e internacional desconociendo el actual gobierno impuesto ilegítimamente
mediante un juicio político sin argumentación jurídica sostenible.
Calificamos la argumentación acusatoria de arbitraria, sostenida casi totalmente con quejas ideológicas de afinidad no compartida,
lo cual constituye una burla y un grave desvío del orden jurídico vigente en el país.
Por otro lado, denunciamos, ante los estamentos nacionales e internacionales, graves atropellos contra los derechos procesales de
defensa del acusado, que fueron violentados en dicho juicio, y solicitamos apoyo para forzar su nulidad constitucional.
Convocamos a todos los habitantes de la República del Paraguay a hacer respetar la voluntad popular expresada en los comicios
del 2008. Ahora más que nunca es oportuno manifestarnos y expresar la indignación que quieren acallar en complicidad con los
medios masivos de comunicación.
Exhortamos a toda la ciudadanía indignada a expresar su repudio con acciones no-violentas. Creemos que la metodología más
correcta e inteligente es la No-Violencia Activa: Salgamos a las calles de todo el país y exijamos la inmediata restitución del
Presidente Fernando Lugo a su función.
Por último, convocamos a toda la gente de Asunción y Gran Asunción a congregarse en el local de la TV Pública, último espacio
democrático donde resistiremos hasta que se deponga al gobierno usurpador criminal y se restablezca el gobierno legítimo.
Equipo de Conducción nacional
Augusto Ferreira | 25 de Junho de 2012 13:27 |